aedes aegyptiDados da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal apontam que até o final de julho foram identificados quase quatro mil casos prováveis de dengue. Apesar de alto, o número representa queda em relação ao ano passado. Até o momento, já houve oito casos graves e três mortes no DF, o que leva o alerta aos condomínios, especialmente nas regiões que apresentaram mais registros, como Planaltina, Ceilândia, Samambaia, Gama, São Sebastião, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural e Guará.

Além da dengue, a febre Chikungunya também tem sido uma preocupação. Ainda este ano, a doença apresentou 129 incidências prováveis e a maioria dos casos foram registrados em Taguatinga, em Ceilândia, em Samambaia, no Gama e no Guará. Já o Zika vírus foi registrado em 54 residentes do DF, em regiões como Santa Maria, Gama, Planaltina e Samambaia.

O Guará é uma das regiões que mais apresentou casos prováveis de dengue este ano. Contudo, alguns condomínios da região se previnem contra isso muito tempo antes da divulgação das estatísticas. É o caso da Super Quadra Brasília (SQB). O síndico do local, Rodrigo Pontes, conta que os cuidados para evitar a dengue são permanentes, principalmente por conta do tamanho do condomínio, que conta com área de 57 mil metros quadrados. Além da manutenção constante das áreas que podem ser foco de proliferação da doença, como piscinas e jardins, há um forte trabalho de conscientização entre os colaboradores e moradores.

Mas ainda que o trabalho nas áreas comuns seja realizado com sucesso, o condomínio ainda tem um desafio que é a área ao redor do local, composta de um grande terreno baldio. O síndico explica que pede à administração da RA que faça regularmente a limpeza do local, mas que a comunidade próxima ainda vê o terreno como um lugar para jogar restos de construção e entulho, que acabam se tornando foco para o mosquito transmissor.

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Ainda que a recomendação para o combate ao aedes aegypti seja a mesma para qualquer tipo de imóvel, é possível fazer um trabalho de prevenção específico nos condomínios. “É fundamental criar campanhas de conscientização para moradores e colaboradores dos condomínios, ensinado as medidas de prevenção a serem aplicadas tanto nas unidades habitacionais individuais quanto nas áreas comuns”, alerta o presidente do Sindicondomínio-DF, José Geraldo Dias Pimentel.

Contudo, o síndico tem um papel ainda mais importante nesse combate ao mosquito transmissor dessas doenças. É sua responsabilidade procurar manter as áreas comuns do condomínio livres de foco de transmissão e observar a manutenção de piscinas, calhas, ralos, caixas d’água, entre outros.

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[Assessoria de Comunicação

Presidência

Sindicondomínio-DF]