Bate-papo com a síndica Maria Júlia Avellar

 

Na 19° edição da série de entrevistas intitulada de BATE-PAPO COM SINDICO, conversamos com a empresária, profissional de Educação Física graduada pela UnB, Pós -Graduada em Gestão Condominial e Síndica Profissional, Maria Júlia Avellar. Ela administra o Condomínio Residencial Via Carrara no Sudoeste, como síndica moradora e é Gestora Condominial do Condomínio Residencial Parthenon também no setor Sudoeste em Brasília-DF, veja abaixo as respostas dessa competente síndica profissional ao nosso portal.

1-) Porque decidiu ser Síndica?

Decidi ser síndica na própria assembleia, quando vi a oportunidade de poder fazer mais pelo condomínio onde residia. Foi um grande desafio. Com o passar do tempo, fui me capacitando cada vez mais, me apaixonei e vi a possibilidade de poder fazer mais também em outros condomínios. Foi quando decidi ser síndica profissional.

2-) Como conciliar suas atividades com a de Síndica?

Hoje em dia eu não tenho mais esse problema, sou síndica profissional e trabalho exclusivamente para condomínios. Administro meu tempo com uma rotina diária de visita aos condomínios e agenda pré – estabelecida de atendimentos a condôminos e fornecedores. Trabalho com um “Plano Diretor Customizado” que facilita muito o acompanhamento das atividades.

3-) Como é ser Síndica?

É fascinante ! Sou síndica moradora há 12 anos e síndica profissional há 2 anos. Apesar da rotina inerente a toda profissão, ser síndica é lidar diariamente com tomada de decisões e solução de problemas. Ser síndica de um condomínio não se resume apenas a pagar contas, fazer benfeitorias e cuidar da valorização do patrimônio. Ser síndico(a) é ter como missão maior o bem-estar dos moradores e poder tornar o ambiente mais saudável para aquela comunidade. É também envolver a comunidade na responsabilidade social de todos nós.

Para saber mais : http://www.cidadesecondominios.com.br/2018/07/bate-papo-com-sindica-maria-julia.html

 

Execução de dívidas de condomínio pode incluir parcelas ainda não vencidas?

Com a entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015, as contribuições condominiais – ordinárias (gastos rotineiros para a manutenção do condomínio) ou extraordinárias (necessidades excepcionais), ganharam o status de título executivo extrajudicial possibilitando sua cobrança por meio de ação de execução. A medida é mais rápida e efetiva para recebimento dos valores devidos.

 

As despesas suportadas pelos condôminos são cobradas mensalmente. No momento de ajuizamento da ação de execução, não é possível saber ao certo se haverá ou não o pagamento das parcelas futuras, mas apenas o valor referente às parcelas já vencidas.

A legislação não prevê expressamente a possibilidade de cobrança de prestações vincendas em ação de execução, já que nesse procedimento a certeza e liquidez do valor da dívida são requisitos essenciais.

Para alguns, incluir dívidas vincendas na ação de execução teria o condão de excluir a certeza e liquidez do valor a ser cobrado. Portanto, a ação de execução só poderia englobar dívidas já vencidas.

Para saber mais : https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/execucao-de-dividas-de-condominio-pode-incluir-parcelas-ainda-nao-vencidas/

Força Sindical quer revogação do repasse de recursos a sindicato patronal

Decreto publicado em fevereiro passou a destinar parte dos recursos da qualificação dos trabalhadores rurais para as associações. A medida foi acertada entre entidades empresariais e o governo após a aprovação da reforma trabalhista, em novembro, que extinguiu o imposto sindical, principal fonte de renda das centrais e sindicatos dos trabalhadores.

Com o decreto, o Senar é obrigado a reservar até 5% do orçamento para o financiamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outros 5% para as federações estaduais. O decreto presidencial deu à CNA uma fonte de recursos que já existe em outros setores. Na indústria, o Sesi repassa 4% e o Senai transfere 2% do orçamento para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sesc e Senac destinam 6% para a Confederação Nacional do Comércio (CNC) ou a federação estadual. Senat e Sest enviam 10% para a Confederação Nacional do Transporte (CNT).

“Exigimos que o presidente Temer revogue imediatamente o referido decreto autorizando transferência de recursos do SENAR para a CNA, assim como defendemos alterações na legislação que possibilita a transferência milionária de recursos do SENAI, do SESI, do SENAC e do SESC para as respectivas confederações patronais, como forma de garantir o tratamento isonômico e equilibrado ao capital e ao trabalho, questão fundamental para a existência de relações de trabalho democráticas e justas”, diz a Força Sindical por meio de nota assinada pelo presidente interino da entidade, Miguel Torres.

Para saber mais : https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,forca-sindical-quer-revogacao-do-repasse-de-recursos-a-sindicato-patronal,70002418366

 

 

Em 4 anos, quase cinco mil pessoas fizeram registros de ameaças em condomínios

O cachorro late sem parar; crianças brincam na portaria; a vaga de garagem é ocupada de forma irregular; o morador desrespeita o funcionário (e vice-versa); o vizinho animado faz festa até a madrugada. São várias as situações em que condôminos podem extrapolar seus limites e causar desentendimentos que resultam em ameaças. Muitas chegam numa delegacia. Entre 2014 e 2017, 4.914 vítimas de ameaças ocorridas dentro de condomínios fizeram registros na Polícia Civil em todo o estado. O dado equivale a uma vítima a cada sete horas, em média.

Do total de registros, 2.274 pessoas (46%) disseram ter sido ameaçadas por vizinhos. É o caso da advogada X., de 36 anos. Em 2014, recém-casada, ela se mudou com o marido, o filho de 4 anos e dois enteados adolescentes para um condomínio no Grajaú, na Zona Norte do Rio. Parecia ser o início de uma fase feliz da sua vida, mas tornou-se um pesadelo quando passou a ter problemas com o vizinho do andar de cima.A advogada conta que ele se incomodava com qualquer barulho, mesmo os mais insignificantes, como uma cadeira sendo arrastada no meio da tarde. Durante meses, foram várias ameaças, tentativas de expulsar a família do condomínio e contatos pelo interfone. O ponto final nas tentativas de diálogo com o vizinho, segundo ela, foi quando ele tentou agredi-la no corredor. Ela estava com o filho. E decidiu ir à polícia:

— Depois do registro, ele se manteve bem mais calmo, aprendeu a respeitar a individualidade de cada um. Eu já tinha ouvido algumas histórias sobre ele, de que era um morador estranho. Meus pais são síndicos dos prédios onde moram e eu sei o funcionamento de um condomínio e as possíveis dificuldades.

Para saber mais : https://extra.globo.com/casos-de-policia/em-4-anos-quase-cinco-mil-pessoas-fizeram-registros-de-ameacas-em-condominios-22931060.html

 

Está com o condomínio atrasado? Saiba o que pode acontecer

Não há dados anteriores de tantos condomínios enfrentando problema com inadimplência em Porto Alegre. Mais de 18% de todos os conjuntos na Capital registraram atraso no pagamento em maio, conforme pesquisa mais recente do Secovi/Agademi, entidades que representam o mercado imobiliário no Estado. Um ano atrás, esta taxa era de 15,28%. Trata-se do número mais alto já registrado no levantamento, iniciado em 2005. As informações são repassadas por administradoras e contemplam mais de 66 mil unidades na Capital.

A situação causa transtornos aos demais moradores, que acabam tendo de repartir a cota de quem atrasa. Em um condomínio de 12 apartamentos no bairro Azenha, em Porto Alegre, por exemplo, um dos moradores não arca com suas obrigações condominiais há mais de três anos. – A taxa de condomínio subiu 10% para os demais em razão deste inadimplente – explica o síndico profissional Ricardo Ottermann, 38 anos, que administra o prédio.

Outros transtornos vieram a reboque: o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) está atrasado, em razão de adaptações na estrutura que não puderam ser feitas devido à falta de dinheiro. O condomínio entrou na Justiça para cobrar os valores em atraso, e o caso ainda aguarda desfecho.

Motivos para o atraso no pagamento

De acordo com a vice-presidente de condomínios do Secovi/Agademi, Simone Camargo, a recente alta da inadimplência está relacionada à crise econômica, que elevou os índices de desemprego, e ate à greve dos caminhoneiros, que paralisou a economia em maio e prejudicou a renda de muitos pequenos empresários.

– Alguns moradores acabam priorizando outras contas com juros mais altos, como cartão de crédito, e deixam de pagar a taxa condominial, mas isto causa um dano sério nas contas do condomínio – afirma Simone.

O que pode sofrer o inadimplente

A multa por atraso nas taxas da conta do condomínio é de 2%, além de juros de 1% ao mês. Mas este não é o único contratempo do inadimplente: quem deixa de pagar este boleto corre risco de ter o imóvel leiloado por determinação judicial. Em caso de imóvel alugado, mesmo que o condomínio seja responsabilidade do inquilino, quem perde o imóvel é o proprietário. Nesse caso, o inquilino fica sujeito a uma ação de despejo por falta de pagamento e ação de cobrança movida pelo proprietário do imóvel.

A lei ficou mais dura em 2016, quando o novo Código do Processo Civil determinou que o documento de cobrança da taxa condominial tem o mesmo peso de um cheque preenchido e assinado pelo devedor. Isto dá ao credor o direito de pedir, na Justiça, a execução da dívida sem ter que mover um processo de conhecimento.

Para saber mais : https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/07/esta-com-o-condominio-atrasado-saiba-o-que-pode-acontecer-cjk2zmibr01mh01qcjdvyn73p.html