Vida de condomínio: síndico tem férias?

A dúvida é se esse afastamento é permitido e quem ocupa o cargo no lugar do síndico. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Condôminos, Prestadores de Serviços, Empresas e Organizações Afins (Abcon), Helbert Silva, o síndico pode tirar férias. “Isso é uma questão básica e fundamental para a gestão condominial. Primeiro, porque o síndico é o representante legal do condomínio e, como todo ser humano que trabalha, de forma remunerada ou não, depois de um certo período (normalmente, um ano) carece de um período de descanso”, diz.

Se for síndico profissional, com carteira assinada, deve ser cumprido o preceituado na legislação trabalhista. Caso contrário, o que vale é o que está estabelecido na convenção. “As férias do síndico são uma questão de preservação física, psicológica e social de quem exerce tão complexa e difícil atividade”, ressalta.

Quem vai substituí-lo no período de sua ausência deve estar expresso também na convenção. “Se ela for omissa, segundo o novo Código Civil, a assembleia poderá investir outra pessoa de poderes de representação. O síndico também pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.”

O presidente da Abcon ressalta que, antes de se ausentar do cargo, deve ser feito um planejamento referente à data, período de suas férias e os compromissos a serem cumpridos nesse prazo. “Porque as contas, pagamentos, contatos, controle de serviços, obras, manutenção programada e emergencial, conservação, questões legais e outros indicadores que compõem o rol das atribuições do síndico devem ser implementados normalmente, sob pena de o síndico ter que responder por falta do cumprimento deles, conforme o legalmente estabelecido.”

Para saber mais: http://www.cidadesecondominios.com.br/2018/08/vida-de-condominio-sindico-tem-ferias.html

 

Como está o telhado do seu condomínio?

Problemas com telhados são muito comuns e afetam todo tipo de construção, seja ela residencial ou comercial, casa ou edifício. Por isso a importância de manter a manutenção do espaço sempre em dia, evitando aborrecimentos como as temidas infiltrações, que comprometem não só a cobertura, mas também as lajes e demais elementos estruturais.

Seja pela quebra de uma telha, danificação da impermeabilização por algum instalador mal instruído ou simplesmente o vencimento da vida útil dos sistemas, a recomendação do arquiteto Armando Felipe da Silva, mestre em patologia da construção, é que os síndicos realizem verificações periódicas. “Para manter tudo em dia, é muito importante fazer vistoria nos telhados, principalmente após algum tipo de manutenção ou instalação de equipamento que passe pela cobertura. E, ao identificar a menor falha, é imprescindível fazer o conserto imediato, pois os problemas tendem a crescer de forma muito rápida, tanto em gravidade quanto em custo do reparo”, avalia.

Foi o que aconteceu no Condomínio Residencial Baía do Sol, em Florianópolis, que após uma experiência ruim com uma prestadora de serviço que não cumpriu o que foi contratado, teve que fazer a troca total do telhado nos oito blocos. “Começou a chover em alguns apartamentos e só os reparos não estavam sendo suficientes para resolver o problema. Com isso, solicitamos a avaliação de um engenheiro que constatou que o telhado estava comprometido e seria necessária a troca total da estrutura”, explica Verônica Drapischinki, administradora que há sete anos comanda as obras do condomínio.

Para saber mais: http://condominiosc.com.br/jornal-dos-condominios/manutencao/3536-como-esta-o-telhado-do-seu-condominio

 

Expansão do mercado imobiliário de luxo impulsiona crescimento da construção

Dados recentes da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revelam que o segmento de imóveis de luxo vêm apresentando um desempenho notável: os lançamentos de imóveis para o público de alta renda cresceram mais do que o dobro da média do mercado.

O número de lançamentos dos empreendimentos de luxo cresceu 69,6% nos últimos 12 meses. O avanço no mercado imobiliário geral foi de 27,1%, com 88.620 unidades. De acordo com cálculos do Sindicato da Habitação (Secovi), o mercado imobiliário de luxo cresce a um ritmo de 20% ao ano.

Com este desempenho, grandes empresas do setor estão se dedicando, cada vez mais, aos imóveis avaliados em milhões de reais. A crescente demanda por residências de luxo faz com que as construtoras tirem novos empreendimentos do papel, seguindo um checklist dos pontos que agregam valor e os tornam exclusivos:

  • Localização

Condomínios ou edifícios de alto padrão se situam em locais onde o metro quadrado é valorizado por sua proximidade com bons centros comerciais, pontos turísticos e parques bem conservados.

  • Marca

A assinatura de um arquiteto renomado (colocando sua marca estética no projeto), somada à qualidade dos acabamentos executados com materiais de primeira linha, agrada àqueles que veem este tipo de empreendimento não só como uma moradia, mas como uma possibilidade de investimento a médio e longo prazo.

Para saber mais: https://www.segs.com.br/demais/132561-expansao-do-mercado-imobiliario-de-luxo-impulsiona-crescimento-da-construcao

 

Saiba o que acontece com síndicos que não fazem o correto

Que a honestidade e a seriedade pautam o exercício da função de síndico para a maioria desses, não é novidade para ninguém. Porém, há alguns poucos que podem deixar todo o condomínio se questionando pelo motivo que foi eleito.

Para evitar esse tipo de situação, até já existem empreendimentos que aprovam em assembleia, antes da eleição do síndico, para que os candidatos sejam ‘Ficha Limpa’. Ou seja, que os interessados não estejam com problemas de crédito. Isso para evitar que pessoas com problemas financeiros possam gerir os fundos do condomínio. Mas para aplicar essa exigência, alguns cuidados devem ser tomados.

Há, porém, que se entender a diferença entre um síndico mal informado, desorganizado ou simplesmente pouco preparado para a função, de outro que age de má fé em benefício próprio, lesando o condomínio.

Os dois tipos de síndicos estão sujeitos a sanções. Geralmente, destituição do cargo, apenas. Mas se houver prejuízo para o condomínio, esse pode entrar com uma ação cível e penal para penalizar o síndico, dependendo do caso.

Para saber mais: https://www.sindiconet.com.br/informese/sindicos-desonestos-administracao-atribuicoes-do-sindico

 

Saiba como é ser síndico atualmente

E como melhorar a gestão é sempre um objetivo desejado, listamos abaixo algumas características do síndico moderno. Veja:

Comunicação: o síndico não precisa ser necessariamente muito extrovertido, mas deve ser capaz de se comunicar bem, seja pela fala ou pela escrita .

Parcerias: se há a possibilidade financeira de contratar uma boa administradora, a opção por dividir o trabalho pesado (principalmente referente a questões tributárias, legais, e trabalhistas) é um bom investimento.

Visão empresarial: Ver o condomínio como um todo: aquela visão de “dono do prédio” está ultrapassada. Hoje, a gestão do condomínio passa mais pelo “vou administrar o local como uma pequena empresa”

Executor de regras: o síndico hoje se vê menos a mercê de seus relacionamentos no condomínio e sabe que, para a sua gestão ser bem sucedida, precisa tratar todos da mesma maneira, sem exceção

Bom planejamento: mesmo com a assessoria de uma boa administradora, o síndico precisa ter visão de curto, médio e longo prazo para ajustar melhor o orçamento às necessidades atuais e futuras do empreendimento

Decisões com apoio: fica cada vez mais para trás a figura do síndico centralizador, dando a passagem para um gestor que toma decisões embasadas nas opiniões dos conselheiros e da comunidade condominial como um todo

Curiosidade: é claro que ter conhecimento da legislação, gestão, e de finanças é uma “mão na roda” para o síndico, mas não há a necessidade de haver formação prévia nessas áreas para que a função seja bem executada. Muita curiosidade e vontade de aprender podem ser o suficiente

Traquejo social: o síndico não precisa ser a pessoa mais sociável do condomínio, mas precisa ser pelo menos acessível para uma conversa para os demais moradores. Saber ouvir e ser paciente – além de ter o famoso “jogo de cintura”- ajudam a mediar os conflitos entre vizinhos e com funcionários

Para saber mais: https://www.sindiconet.com.br/informese/sindico-moderno-administracao-atribuicoes-do-sindico