Manutenção do condomínio

Há no Código Civil vários itens que abordam o assunto, são eles: Art. 1.348 – II – ” representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticar, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;” V – “diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;” IX – “realizar o seguro da edificação.”Além desse artigo há no Código Civil os  Art. 186, 187, 667 e 927. O Código Penal também no Arts: 13 e 132.Portanto, o síndico é o responsável pela manutenção de toda a edificação e, desta forma,  pode responder civil e criminalmente em casos de acidentes ou qualquer tipo de prejuízo causado por negligência ou omissão de sua parte.

Pára-raios – O síndico deverá solicitar a inspeção uma vez por ano. O serviço deverá ser realizado por empresa habilitada, a qual emitirá um laudo e recolherá uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)

Elevadores – Também precisará solicitar da empresa que faz o trabalho de conservação a RIA (Relatório de Inspeção Anual) e também a empresa deverá recolher uma ART.

Sistemas de combate a incêndio – Tanto os condomínios residenciais como os comerciais deverá obter do Corpo de Bombeiros o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). A periodicidade exigida em São Paulo é a seguinte: 2 anos para os locais de reunião de público e 3 anos pra as demais ocupações, com exceção das construções provisórias.

O AVCB inclui todos os itens apontados nas plantas do Corpo de Bombeiros, entre eles: extintores, mangueiras, placas de sinalização, alarmes, etc.

Instalações de gás – Também deverá inspecionado tanto a central de gás como todos os ramais. A central, onde está localizado os medidores recomenda-se que seja anual e os ramais a cada 3 anos. Também deverá ser emitido laudo e recolhido ART.

Para saber mais: https://www.sindiconet.com.br/informese/manutencao-do-condominio-administracao-atribuicoes-do-sindico

 

Associação de condomínios substitui 70 placas de rua na Gleba Palhano

O ConGP (Associação de Condomínios Residenciais e Comerciais da Gleba Palhano) realizou no último fim de semana a substituição de 70 placas de rua em 35 esquinas da Gleba Palhano, zona sul de Londrina. Além das placas, também foram substituídos 19 postos, sendo 16 reaproveitados.

Conforme o presidente do ConGP, Marcus Ginez, este é um novo modelo de placa. “Este é um modelo piloto que visa a expansão para toda a cidade. São placas com maior visibilidade e letras legíveis, as quais são possíveis identificar as ruas com maior facilidade. Além disso, são separadas por cores diferentes, conforme a zona que o bairro pertence. As cores foram baseadas na rosa dos ventos”, apresentou.

Foram colocadas novas placas em toda a extensão das ruas João Wyclif e Ernane Lacerda de Athayde, além da Avenida Ayrton Senna da Silva e no trecho entre a Madre Leônia Milito e Lago Igapó. “Já estamos providenciando as demais placas e postes para as demais ruas. Com a união e adesão dos condôminos, conseguiremos atingir o objetivo de todos.”

Para saber mais: https://www.bonde.com.br/bondenews/londrina/associacao-de-condominios-substitui-70-placas-de-rua-na-gleba-palhano-482298.html

 

Sua Carreira em Pauta: síndico é profissão?

A profissão síndico

Há muito tempo ela chegou e veio para ficar. Mesmo com toda a revolução tecnológica 4.0 que se aponta, a função de síndico dentro dos condomínios, sejam eles residenciais ou comerciais, não deve desaparecer, isto porque este papel tem um elemento bastante peculiar: é uma profissão humana, quem a exerce tem que gostar de gente. Isso não vai mudar nunca.

Hoje os grandes condomínios Brasil afora se assemelham a empresas de médio porte. Facilmente se encontra áreas residenciais onde residem mais de duas mil pessoas em um mesmo endereço. Detalhe: um público heterogêneo, com crenças distintas, valores, sonhos e objetivos diferentes. São homens, mulheres, crianças em um único espaço.

Some-se a isso ainda, a relação entre funcionários que trabalham para manter a estrutura, fornecedores que prestam serviços e uma contabilidade que precisa dar conta de orçamentos muitas vezes conquistados em grandes discussões.

Olhando para este cenário é de se pensar que o sindico necessita ser um profissional, multidisciplinar. Primeiro, precisa ser gestor, pensar no condomínio como uma empresa no qual tem um produto diário a ser entregue,  o bem-estar de quem ali mora. Segundo precisa ser um bom relações públicas e ouvir as demandas e resolvê-las. Terceiro, precisa em muitos casos, ser operacional, mesmo em alguns casos tendo auxiliares, essa pessoa vai ter que colocar a mão na massa.

E há campo para essa área. Não somente no seu condomínio, mas também fora dele. Hoje com as administradoras terceirizadas, se despontam os chamados síndicos terceirizados. Ou mesmo aquele profissional síndico, que sozinho atende de dois a três empreendimentos, podendo vir a ter uma renda mensal superior a R$10 mil.

Para saber mais: https://cbncuritiba.com/sua-carreira-em-pauta-sindico-e-profissao/

 

 Maioria das startups de mercado imobiliário atua com buscadores de imóveis e gestão de condomínios

O Brasil já conta com 217 startups com atividades direcionadas ao mercado imobiliário. Dentro deste grupo, 30 empresas nascentes têm atividades ligadas a buscadores de imóveis por meio da internet. Outras 30 prestam serviços nas áreas de gestão de propriedades e condomínios.

As informações fazem parte do mapeamento “Liga Insights Real State”, divulgado nesta quinta-feira pela aceleradora de negócios corporativa Liga Ventures.

Negócios com serviços de mapeamento, realidade virtual e modelagem representam 12% (26) das startups no setor. O grupo de controle e gestão de construções responde por 11% (23 empresas).

Outros 49% (106 startups) incluem categorias variadas, como negócios de impacto social, inteligência artificial e fintechs.

O estudo mostrou também que São Paulo é a cidade com o maior número de startups da área: 35% do total. Belo Horizonte tem 8% e Porto Alegre e Florianópolis, 6% cada.

Para saber mais: https://www.dci.com.br/empreendedorismo/maioria-das-startups-de-mercado-imobiliario-atua-com-buscadores-de-imoveis-e-gest-o-de-condominios-1.734325

 

Principais demandas do condomínio e suas periodicidades

“É melhor fazer nossas obrigações em uma velocidade mais lenta do que fazê-las às pressas, deixando-as imperfeitas ou incompletas.” Helgir Girodo

Apesar da agenda corrida e cheia de afazeres e compromissos, há algumas obrigações que a vida em condomínio impõe aos seus gestores.

E, infelizmente, algumas delas apresentam uma periodicidade própria. Assim, é fundamental que haja a organização necessária para que esses compromissos estejam sempre em dia.

Pensando em deixar a sua gestão mais facilitada, o SíndicoNet elaborou as listas abaixo, uma para cada assunto. Assim, fica mais simples de consultar o assunto do seu interesse.

Você também pode fazer download das tabelas aqui.

CONTRA INCÊNDIOS

Certificação AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros): O prazo varia de acordo com a aprovação do Corpo de Bombeiros. Normalmente costuma ser de 3 anos para condomínios residenciais e 2 anos para condomínios comerciais, mas pode variar dependendo do estado.

Atualmente, em São Paulo, o AVCB para prédios residenciais tem validade de cinco anos e empreendimentos comerciais, três anos – saiba mais sobre AVCB

Brigada de incêndio: Treinamento anual (ou se houver alteração de 50% de membros da Brigada antes disso) – saiba mais sobre brigadas de incêndio

Atestado de formação de Brigada: Exigido na renovação do AVCB

Extintores / recarga

Revisão visual = mensal

Recarga = anual

Recarga extintora CO2 = semestral

Saiba mais sobre manutenção de extintores

Extintores / teste hidrostático: A cada cinco anos ou sempre que o extintor sofrer avarias ou quedas

Mangueiras / manutenção

Verificação anual

Teste hidostático a cada 5 anos

Para saber mais: https://www.sindiconet.com.br/informese/lista-de-obrigacoes-do-condominio-administracao-atribuicoes-do-sindico