Boleto do condomínio deve ser no nome do proprietário
Durante o período eleitoral, tivemos problemas com condôminos que expuseram opinião política com bandeiras e adesivos, e foram repreendidos pela administração sob justificativa de despadronização da fachada. Essas advertências são válidas? (Michele Soares – Estudante)
Se a convenção ou o regimento interno proíbem a colocação de placas, roupas para secar, etc., na fachada, é claro que também não pode ser colocado faixas e adesivos de políticos ou de partidos. Porém, o que deve ficar caracterizado é que a advertência não teve nenhum cunho partidário.
Recentemente, a administração realizou uma assembleia simples e deliberou que os cachorros não estão proibidos de passear na área do gramado. Só que para que essa decisão vire regra não teria que ter maioria absoluta e constar no regulamento? (Maicosuel Gomes – Funcionário Público)
No caso específico, é bom que conste para que fique claro como todos os condôminos devem proceder. Porém, quem decide é a assembleia de condôminos. Nesse tipo de decisão deve ser observado o voto da maioria dos presentes.
Existe alguma ilegalidade em constar no boleto do condomínio o nome do inquilino e não o do proprietário da unidade? E qual é a base jurídica que justifica isso? Existe jurisprudência sobre essa questão? (Beatriz Malta – Dentista)
A relação jurídica do condomínio é com o proprietário, portanto, o correto é a emissão do boleto sempre em nome deste, que é o condômino e responsável legal pelo pagamento das despesas mensais.

Para saber mais: https://glo.bo/2DJNvFj

 

O que faz o síndico de um prédio?
Durante nossa vida, a gente aprende que existem vários níveis de autoridades, além de inúmeros tipos de administrações e administradores. Os síndicos são um tipo de administrador com certa autoridade em um prédio. Portanto, em alguns casos, há quem duvide ou quem não saiba de fato quais são as funções do mesmo. O trabalho do síndico muitas vezes é alvo de questionamentos, piadas e até problemas envolvendo a vida pessoal dos condôminos, já que há quem não goste desse morador com pinta de funcionário ditando regras no dia a dia. Nesse artigo, vamos deixar claro para você o que faz o síndico de um prédio.
A eleição do síndico acontece por meio de assembleia geral no condomínio. O eleito deverá fazer a administração do local por um prazo não maior que dois anos. O candidato pode ou não ser morador do condomínio e por isso, existem profissionais treinados para administrar um prédio e decidir quais são os melhores rumos a se tomar no mandato. O síndico pode ou não ser remunerado, podendo ter como recompensa a não necessidade de pagar qualquer despesa condominial. Importante que essa atividade, mesmo remunerada, não configura um vínculo empregatício.
Mas afinal, o que faz um síndico? A resposta é simples: esse profissional convoca as assembleias do condomínio, representa o condomínio em juízo, tem o dever de cumprir o regimento da assembleia, de avisar a assembleia sobre a existência de algum procedimento jurídico ou administrativo de interesse do condomínio. Aplicação de multas, cobranças, prestação de contas, prestação de seguro e outras obrigações fazem parte do trabalho do síndico.

Para saber mais: https://bit.ly/2Q09LAq

 

Checklist de verão: lotação de condomínios exige manutenção
A aproximação da temporada de verão, de dezembro a março, representa ocupação máxima para os condomínios próximos das praias catarinenses. A concentração de moradores e visitantes demanda cuidados com infraestrutura ao longo de todo o ano e uma série de manutenções funcionais para o bom convívio e o bem-estar dos condôminos.
Mais de 4 milhões de pessoas passaram na temporada de 2017 por Balneário Camboriú,cidade com uma população estimada em 138 mil habitantes pelo IBGE. Em janeiro de 2018, a prefeitura contabilizou um aumento de 26,6% no número de visitantes em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foram 879.150 pessoas, em um cálculo baseado na produção de lixo domiciliar per capita.
Outra cidade catarinense com alta concentração de visitantes no verão é Itapema, onde cerca de 500 mil turistas misturam-se a cada temporada aos 63 mil habitantes estimados pelo IBGE. Os números nas duas cidades refletem as muitas alterações na rotina, influenciadas por turistas e proprietários de imóveis em férias ou residentes em apenas parte do ano.
Na Avenida Central, em Balneário Camboriú, o Edifício Las Vegas passa a baixa temporada com 30 a 40% das 240 unidades ocupadas. A lotação é máxima quando chega o verão, especialmente em janeiro e fevereiro. São proprietários e turistas que alugam apartamentos. O monitoramento constante da movimentação é acompanhado por uma série de medidas preventivas, reparos e reformas na edificação que está completando 30 anos.

Previsão orçamentária e equilíbrio do caixa acompanham intervenções
O síndico Rafael Weiss, morador à frente do condomínio há cinco anos, diz que as obras praticamente não cessam. “Nessa época do ano, o momento é de revisar o básico: limpar as caixas d’água, de gordura e esgoto antes do aumento do fluxo de pessoas no prédio, fazer uma limpeza mais pesada em garagens, corredores, piscina e preparar equipamentos de verão. Também estamos contratando duas pessoas para cuidar do acesso e da manutenção da piscina. Em paralelo, ainda vamos concluir algumas reformas em banheiros de áreas comuns, renovação de pisos e mantas”.

Para saber mais: https://bit.ly/2Djt6FX

 

Parte da solução ou do problema!
Recheados de questionamentos, alguns posicionamentos, após consultarmos esses profissionais, nos sugerem que a solução deve vir do síndico e a eles só cabe a execução. Por exemplo: Eu não emito nota fiscal; eu só atendo em determinado horário; eu só trabalho com determinado material; eu só forneço o material, mas não instalo ou não executo o serviço…
Não é comum também, ao encontramos no mercado a solução para uma determinada demanda, que surja um novo problema a partir dessa solução? Ou que a solução proposta para o problema central não contemple soluções para problemas periféricos a essa demanda? Por exemplo: Quem irá entregar os jornais quando nós dispensarmos os porteiros e implementarmos a portaria remota/virtual? E se a resolução das imagens do DVR do CFTV que instalamos não é compatível com a velocidade do sinal de internet fornecido para região do condomínio? Ou as plantas que o arquiteto colocou no jardim na execução da revitalização são muito bonitas, mas acumulam água e a vigilância sanitária mandou retirar devido ao combate à dengue.
Tenho observado também, porém não consigo afirmar categoricamente, que com o advento da figura do síndico profissional e mais recentemente a figura do síndico de alta performance, acostumados a vivenciar no exercícios de suas funções as mais variadas e inusitadas situações, haja o hábito, quase que como uma virtude, de trazer para si a responsabilidade de todas as soluções das demandas do condomínio. Sendo assim, não é incomum essas soluções periféricas ao problema central serem absorvidas por esses síndicos com certa frequência e naturalidade, negligenciando de forma inocente uma cobrança mais eficiente do mercado que os atende na solução do problema original.

Para saber mais: https://bit.ly/2S3lnjd

 

Feira e Congresso para síndicos no Centro de Convenções SulAmérica
Síndicos do Rio terão a oportunidade de conferir produtos e serviços para condomínios durante a Expo Síndico, que ocorrerá nos dias 27 e 28 deste mês no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, região central do Rio. A organização estima um público de mais de 3 mil síndicos. Neste ano, a feira acontece em parceria com o Congresso Apsa de Síndicos profissionais e Gestores de Propriedades Urbanas, que vai discutir o papel do condomínio na sociedade.
Durante os dois dias de evento, mais de 60 fornecedores do setor vão expor serviços e produtos no mercado de condomínios. Síndicos e administradores de condomínios vão poder buscar inovações visando redução de custos e o aprimoramento de serviços. Segundo eles, a feira é atualmente a maior do Rio no ramo.
Para Dil Melo, organizadora do evento, a feira cria uma comunicação direta entre quem vende e quem compra. “Os síndicos podem esperar por um evento completo e diferenciado. A programação variada de palestras e os melhores expositores do setor estarão reunidos nos mesmo lugar”, afirma.
Além da feira, o evento vai contar com um ciclo de palestras promovido pela Apsa para os visitantes. Entre elas, assuntos como a integração dos condomínios com a sociedade e o meio ambiente e perfil dos síndicos profissionais. “Estamos muito felizes com a parceria com a Apsa. Isso eleva o nível do nosso evento e traz para a plenária grandes palestrantes”, argumenta Dil.

Para saber mais: https://bit.ly/2Dm2mEL