Planejamento condominial 2019: como fazer?

Com o fim do ano se aproximando, as preparações para 2019 já começam acontecer. E nos condomínios, isso não é diferente. Parece complexo, mas é possível prever alguns dados e ter informações para que 2019 comece bem – financeiramente – nos condomínios.

A fim de evitar gastos desnecessários e se preparar para imprevistos, o síndico já pode fazer o planejamento nos próximos meses, momento ideal para rever ações que foram tomadas ao longo do ano e se preparar para os próximos passos, mantendo uma gestão saudável e condôminos satisfeitos. “Aconselhamos que o planejamento do ano seguinte seja feito até novembro do ano anterior, assim haverá tempo para processar a decisão assemblear, bem como fazer quaisquer adequações necessárias ao próximo exercício”, explica o especialista em direito condominial e diretor da CreditCon, Dr. Hadan Palasthy.

De acordo com Palasthy, o síndico deve manter os pés no chão para não deixar brechas para imprevistos. “O planejamento ideal é aquele que é feito dentro da realidade dos gastos e receitas. Aconselhamos o síndico a sempre dividir temas polêmicos e de gastos extras relevantes ou fora da previsão orçamentária junto da assembleia”, explica.

Comunicação e gestão de conflitos

Ideal para que todos tenham a condição de participar e contribuir na melhora do local onde residem ou trabalham. O síndico deve se empenhar no esforço em entender o seu local de trabalho, bem como as peculiaridades individuais e sociais de onde atuará ou como foi o ano neste quesito. Fazer um balanço pode ajudar a entender o período para fazer diferente em 2019.

Planejamento administrativo

Analisar metodologias de trabalho que podem facilitar a gestão do prédio, como o uso de aplicativos, softwares, contratação de empresas especializadas, entre outras ferramentas. Com a tecnologia e o smartphone, é possível evoluir de maneira prática em muitos quesitos que auxiliam na gestão do condomínio.

Para saber mais: https://bit.ly/2AQYava

 

Como a comunicação não-violenta pode ajudar na vida em condomínio

Vivendo em conjunto, as discordâncias são inevitáveis. As pessoas pensam diferente, têm histórias e contextos específicos. E não há outra forma de resolver conflitos se não por meio da conversa, respeitando o outro e sua visão. Essa é uma das propostas da comunicação não-violenta (CNV), que pode ajudar a encontrar harmonia na vida em condomínio.

Criado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, a CNV é um processo que propõe o uso da empatia na comunicação diária, evitando conflitos e amenizando o uso de atos violentos.

Segundo o estudioso, 90% do sofrimento ocorre por causa de interpretações pessoais. Nos condomínios, a comunicação não-violenta pode ser utilizada por síndico, moradores e funcionários, mudando o foco dos erros para as necessidades das partes envolvidas. Desapegadas das emoções, as pessoas conseguem se comunicar melhor e resolver empecilhos evitando atritos e estresse.

A capacidade de comunicar-se é poderosa, mede o bem-estar da gestão condominial e pode ser determinante na forma como uma situação se desenrola. O tom de voz, as expressões faciais e corporais e as palavras escolhidas determinam a recepção e reação da outra pessoa ao que está sendo dito. A linguagem tem a força de aumentar ou diminuir a disposição do outro a cooperar para a resolução de um problema.

A comunicação não-violenta é utilizada tanto no dia a dia do condomínio, na resolução de um vazamento com origem em outro apartamento, por exemplo, quanto em assembleias para a solução de problemas mais complexos, como a necessidade de gastos além do planejado. Também pode ser aplicada em conversas de corredor e nas circulares, comunicados e mensagens em aplicativos e redes sociais.

Para saber mais: https://bit.ly/2zzp5tr

 

Condomínio na garantia

Entenda quais são os direitos e os cuidados que os síndicos e proprietários devem ter após a entrega do empreendimento

Assim como carros, televisores e eletrodomésticos, os empreendimentos também têm garantia para possíveis imperfeições que venham a apresentar, como problemas hidráulicos, elétricos, em acabamentos como pintura e revestimento, impermeabilização, isolamento acústico e rachaduras. O prazo começa a valer a partir do momento em que o proprietário recebe as chaves do imóvel finalizado, podendo variar de 90 dias a cinco anos, de acordo com o tipo de problema identificado na construção. Além disso, para edificações mais antigas, a prescrição para pleitear os direitos do comprador junto ao judiciário, em casos comprovados de vícios ou danos construtivos, pode chegar a dez anos, contados após a data de emissão do Habite-se.

De acordo com a advogada Carolina Pavão, especialista em direito imobiliário, no ato da entrega do imóvel o sentimento de alegria é tão contagiante que as pessoas têm a tendência de esquecer alguns direitos importantes. Mas, independentemente da situação, toda a negociação está assegurada pelas inúmeras normativas que regem o processo e tem caráter de regular, assegurar e padronizar procedimentos da construção civil Por isso, é fundamental ficar atento a toda a documentação.

“A garantia dá a segurança de que reparos como colocação de piso, impermeabilização ou encanamentos, por exemplo, sejam realizados em benefício do morador e pagos pela construtora. No caso específico de patologia (defeito/vício) construtiva, os primeiros documentos solicitados para análise são: Memorial Descritivo, Manual do Proprietário, Convenção Condominial e Regimento Interno. Eventualmente, também são exigidas atas de Assembleias, plantas e o As Build”, comenta.

Para saber mais: https://bit.ly/2DsQAJo

 

Moradores de condomínios prestam serviços para vizinhos em busca de novos clientes e praticidade

Em tempos difíceis para se ganhar dinheiro, alguns profissionais liberais em São José do Rio Preto (SP) tiveram uma ideia para investir pouco, fazer o que gosta e conquistar consumidores. Fizeram isso transformando a própria casa em local de trabalho.

Como Rio Preto tem muitos condomínios, esses serviços internos estão fazendo sucesso nos prédios e nos bairros fechados. Como acontece com a manicure Débora Bezerra Ramos.

Da janela do apartamento dela, ela consegue ver as filhas no parquinho enquanto trabalha. Depois que engravidou de gêmeas, ela resolveu trabalhar em casa e fez da sala de tv, um canto para atender a clientela.

Segundo ela, mais de 60% das clientes dela moram no condomínio.

“Trabalhava com fast-food, ia ser promovida, um cargo melhor, mas optei por ficar com minhas filhas. Para mim é muito mais prático. Elas (clientes) não gastam combustível, se atrasar não tem problema a gente se interfona. Isso é mais prático”, afirma.

Fazer da própria casa o local de trabalho está virando mesmo uma tendência nos condomínios fechados em Rio Preto. De um lado o profissional busca uma maneira de entrar no mercado de trabalho, do outro o cliente procura praticidade.

A costureira Silvia Maria da Silva transformou um dos quartos da casa em ateliê de costura e loja. Uma ideia que nem ela imaginava que fosse dar tão certo. “Sempre costurei, mas para a família, nunca pensei em costurar para outras pessoas. Quando mudei para o condomínio vi oportunidade de trabalhar, nunca trabalhei fora, então dentro de casa é ótimo, fazendo o que gosto e ganhando dinheiro”, afirma.

Para saber mais: https://glo.bo/2QspBk3

 

Saiba como é administrar um empreendimento que vale por três, ou mais

Administração

Geralmente, a administração dos condomínios-clube é feita por um síndico, assessorado por um gerente predial e assistentes administrativos, além da administradora de condomínio. Quando as torres são muitas, o usual é que cada uma tenha o seu próprio subsíndico. É ele quem resolve as pequenas pendências referentes aquele local.

É claro que o síndico é o responsável legal pelo condomínio, mas as pequenas decisões referentes a cada torre podem ser tomadas pelo subsíndico – desde que não contrariem a convenção e o regulamento interno– que devem ser os mesmo para o condomínio inteiro.

O ideal é que o síndico de um condomínio-clube, principalmente nos primeiros anos do local, já tenha experiência prévia em outros empreendimentos. Afinal, são muitos itens para se preocupar, muitas compras de equipamento a fazer e muitos, muitos fornecedores e contratos em que se pensar. Como serão muitas as responsabilidades – e as novidades-, e as pessoas não se conhecem direito ainda, pode-se pensar em uma primeira gestão mais curta, apenas para os seis primeiros meses.

Para compor o corpo diretivo vale não apenas as pessoas que se interessarem, mas também se tiverem conhecimentos de contabilidade, direito, finanças, administração, já que essas áreas são bastante usadas no cotidiano do condomínio.

Para saber mais: https://bit.ly/2PYfSSm