Taxa condominial pode sofrer reajuste médio de 7% em 2019
Final de ano é tempo para planejar. E se no contexto geral as metas variam de pessoa para pessoa, na realidade condominial o principal desejo de todo síndico é a harmonia das contas. É por isso que nesse período a atenção com a previsão orçamentária deve ser redobrada para evitar sustos. E para 2019 quem mora em condomínio deve estar preparado, já que a soma de despesas fixas, melhorias, folha de pessoal e a inadimplência deste ano que vai acabar deve gerar um aumento médio de 7% na taxa mensal, segundo o Sindicato da Habitação da Bahia (Secovi-BA). O CORREIO coletou dicas para que os condomínios fujam dos altos reajustes, sem ao mesmo tempo comprometer o bem-estar dos condóminos.
Síndico por dois anos em um condomínio de casas, no bairro de Stella Maris, o economista Cid Santos ocupa agora uma das cadeiras do conselho fiscal (grupo responsável por aprovar ou não as contas do condomínio). Depois de fechar os dois anos da sua gestão sem surpresas no orçamento, ele explica que o segredo do sucesso na hora de planejar a previsão orçamentária está em um acompanhamento criterioso da rotina do condomínio. “O maior aliado do síndico é a planilha que deve concentrar todos os custos do condomínio. A atualização da planilha deve ser semanal, para que o administrador tenha uma noção da variação de preços, controle de contratos e gastos com pessoal. Os números servem na projeção do ano seguinte”, diz.
Para saber mais: https://glo.bo/2UjgNQ9
Quer constituir um condomínio no seu prédio? Faça-o em cinco passos
Viver em condomínios e estabelecer uma boa relação entre vizinhos pode ser um desafio. Especialmente se estes forem problemáticos. Estão em causa o uso e a manutenção de espaços comuns, pelos quais todos os proprietários são responsáveis. Preservar a tranquilidade e segurança dos outros moradores são algumas obrigações dos condóminos.
O que fazer antes de constituir um condomínio?
Antes de constituir o condomínio, faça uma visita ao prédio, para ver se as obras estão concluídas. Desde de acabamentos no interior e exterior do edifício, arruamentos e passeios, etc. Veja se os equipamentos do prédio estão em bom estado e funcionam (elevadores e sistema de remoção de lixo, entre outros).
Para saber mais: https://bit.ly/2PldAeV
Condomínio garante acessibilidade em elevadores e vira exemplo no DF
Um condomínio residencial em Águas Claras deu importante passo para a inclusão social de pessoas com deficiência. A pedido do morador Valter Júnior de Melo, 50, deficiente visual, o síndico conseguiu adquirir módulos de voz para os elevadores do prédio. “Com isso, tudo ficou mais seguro e acessível”, diz Valter.
O homem teve perda total da visão aos 22 anos. Atualmente, é cantor gospel, compositor e escritor – tendo publicado uma autobiografia. Morador do condomínio residencial Mirante Club Residence desde 2009, solicitou diversas vezes a instalação do equipamento. Os pleitos, no entanto, deram resultado apenas em 2018.
Por meio de anúncio sonoro, o aparelho indica o andar em que está o elevador, além de avisar o abrir e fechar da porta. Para cegos, o benefício é grande, pois a sinalização mais comum, em braille, fica do lado de fora do elevador – quando existe. Nesse tipo tradicional, a pessoa precisa esticar a mão para fora se quiser saber o andar. Por essa razão, Valter fazia uso apenas das escadas.
Para saber mais: https://bit.ly/2UjYqdJ
Economia brasileira: um condomínio que necessita de síndicos responsáveis
Os últimos anos da economia brasileira são para serem esquecidos por seus resultados, porém não pelos aprendizados que devemos fazer sempre com nossos erros. Nunca é demais comparar o país com um grande condomínio onde, ao final, a conta será distribuída entre os condôminos.
Para ficar no exemplo de um condomínio, imagine o seu, onde o síndico tem plena liberdade para gastar o que bem entender e, ao final de cada mês, lhe apresenta uma conta crescente. Chegará o momento em que o síndico terá que ser destituído, porém as contas ficarão.
Nos últimos anos, fomos administrados por síndicos perdulários que nos legaram anos difíceis pela frente até que o novo responsável equilibre as contas. Cortes de gastos terão que ser feitos até que receitas e despesas se equilibrem. Os síndicos anteriores tinham por hábito aumentar as despesas e, depois, ampliar suas receitas, via impostos. Hoje, os condôminos não têm capacidade de pagar mais, fruto da recessão e do desemprego.
Síndicos responsáveis também sabem que não adianta vender bens dos condôminos e continuar gastando mais do que esses podem pagar; em um primeiro momento até engana, porém mascara e posterga um enfrentamento real.
Para saber mais: https://bit.ly/2QgarlT