Saiba como prevenir incêndios em condomínios

O verão ainda está longe mas o calor já começou a dar as caras, e para conseguir suportar a temperatura, o uso de ventiladores e ar-condicionados é indispensável. Mas o uso incorreto desses aparelhos podem trazer um grande problema: o risco de incêndios em residências. Por isso, cuidados considerados simples podem prevenir graves acidentes.

Para se ter uma ideia de como o tema é importante, no final de agosto a Prefeitura de Rio Preto notificou 1.248 condomínios prediais que precisam apresentar laudos como AVCB, hidráulico, elétrico e sistema de para-raio (SPDA). O descumprimento acarreta notificações e até multa. Por isso em condomínios, itens básicos de segurança devem ser cumpridos a risca, como extintores, saídas de emergências, iluminações e sinalizações. Tudo isso deve estar presente em novas e antigas construções. As exigências, normas de segurança, mudam de acordo com cada tipo de construção, mas alguns procedimentos se aplicam a grande parte delas. No caso de extintores por exemplo, é estipulado que se atenda as três classes de incêndio em cada pavimento – além do extintor estar com prazo de validade em dia (manutenção a cada 12 meses).

Também é exigido o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que é um documento onde consta a regularização de todos os itens de segurança indispensáveis em um condomínio.

O engenheiro de produção e responsável técnico da oficina de extintores da Extin-Seg, Rodrigo Tagliette da Silva, explica que essa documentação exigida pelos Bombeiros e órgãos públicos é obrigatória para condomínios e empresas e auxilia na segurança dos ocupantes.

Para saber mais: https://bit.ly/2zN608E

 

Condomínio não indenizará morador multado por manter tela de proteção

A juíza de Direito Margareth Cristina Becker, do 2º JEC de Brasília/DF, julgou improcedente pedido de indenização feito por morador que foi multado por não retirar tela de proteção de janela. Para magistrada, regra condominial é soberana.

O morador instalou as telas de proteção em seu apartamento, mas foi multado pela administração do condomínio em razão de uma norma, prevista na convenção condominial, que proíbe os moradores de alterarem a forma externa da fachada do prédio. Consta nos autos que uma assembleia condominial extraordinária havia sido convocada e deliberou a retirada de grades de proteção na área externa do edifício, sendo permitida a instalação na área interna.

Em razão das multas, o morador ingressou na Justiça contra o condomínio, pleiteando indenização por danos morais por causa das multas. Ao analisar o caso, a juíza entendeu que a deliberação é soberana e aplicável a todos os moradores, e ressaltou que as redes de proteção são equiparadas a grades externas, porquanto localizadas na parte externa do prédio.

Para saber mais: https://bit.ly/2Iz1CwC

 

Inquilinos: quais são os seus direitos e deveres?

A maior parte dos problemas em condomínio que envolve locatários acontece por falta de informação ou equívocos no entendimento das responsabilidades.

Ao alugar um apartamento ou sala comercial, normalmente as pessoas não sabem ao certo quais são as regras que devem seguir, assim como aquelas que o condomínio também deverá cumprir. Para evitar essa situação e garantir que todos os inquilinos dos edifícios que administra estejam sempre cientes das regras, a síndica profissional Giovanna Hanauer implementou um procedimento padrão. A cada novo morador que entra no prédio ela apresenta as orientações básicas que fazem parte da rotina do condomínio, inclui o nome no quadro de moradores e entrega o regimento interno e a convenção.

“Nos empreendimentos que administro, todos os moradores têm os mesmos deveres e direitos, independentemente de serem proprietários ou não. Além disso, os inquilinos não passam por nenhum tipo de restrição no uso da infraestrutura, tendo apenas a limitação no momento de votação em assembleias, quando estas envolvem questões de despesas extraordinárias, mas a qualquer momento poderão se manifestar com a apresentação de procuração devidamente reconhecida”, comenta. Ela destaca que, no seu caso, os inquilinos de temporada são os que mais dão trabalho. “Por mais que os proprietários se esforcem e façam um resumo do regimento de fácil leitura e compreensão, dificilmente o pessoal lê e respeita. Querem curtir as férias sem preocupação com tempo, horários e colaboração nesse sentido. Por isso ter uma equipe bem preparada no condomínio durante o verão ajuda muito na abordagem inicial e campanhas educativas também auxiliam nesse sentido”, comenta.

Para saber mais: https://bit.ly/2y6xCDl

 

Como conduzir uma assembleia de condomínio assertiva em quatro passos

Em meio às diversas obrigações e normas que um síndico deve seguir, somam-se os desafios de manter a harmonia, mediar o diálogo e conciliar as necessidades e demandas dos habitantes do condomínio para a boa convivência.

As assembleias de condomínio são um momento oportuno para essa atuação do gestor, mas comumente levantam focos de discussões desnecessárias e atritos. Conduzir o evento de forma assertiva depende de seguir normas, métodos e investir na comunicação franca e aberta.
O empresário e contabilista Rodrigo Machado compartilhou suas experiências e métodos de atuação na administração de condomínios na 10ª edição do Condomínio Summit, em Balneário Camboriú, na terça-feira, 25.09.

O palestrante é Síndico Profissional, certificado pelo Institute of Real Estate Management, e abriu à plateia de síndicos, administradores e gestores condominiais uma série de recomendações sobre como conduzir uma assembleia de condomínio assertiva em quatro passos.

  • Definindo a pauta: “Se o assunto for à assembleia, já leve as soluções”
    Uma assembleia é uma reunião de pessoas com interesse comum em discutir uma pauta, a qual envolve questão regimental ou estatutária no condomínio para deliberar sobre uma questão. Portanto, uma ideia resume a abordagem do palestrante desde a formulação da pauta da reunião “Se for levar um assunto à assembleia, já leve as soluções. O espaço é aberto para a resolução de problemas”.

Machado enfatiza que o síndico não deve abordar temas sobre os quais paira qualquer incerteza porque, “o síndico estará despreparado para argumentar e perderá a credibilidade. Peça ajuda, deixe claro que é um tema complexo, ainda em reflexão. Se for para discutir, leve opções ou orçamentos para que se encaminhe uma decisão”.

Esta postura evita problemas de toda ordem, comuns nas reuniões, como perda do foco da pauta, insegurança na comunicação, discordância, questionamentos novos sem solução imediata, dispersão, entre outros.

Para saber mais: https://bit.ly/2NWaulU

 

Condomínios devem se preparar para desligamento do sinal analógico (vídeos)

Para assistir: https://bit.ly/2P67mjI