[Arquitetura] Decoração de áreas comuns de condomínios

As áreas comuns podem valorizar os imóveis ou ser fonte de muitos problemas para os condomínios, e isso é muito influenciado por seu projeto de decoração e design. Quem escolhe a decoração dessas áreas é o síndico, porém, para manter a boa convivência, é conveniente que o gestor consulte os moradores em uma assembleia. Dessa forma, garante-se que ninguém se sinta prejudicado.

Para a arquiteta Walléria Teixeira, “hoje as áreas comuns viraram um hit da construção civil e vêm agregar valor ao condomínio.” Contudo, com a confluência de pessoas dos mais variados gostos e opiniões, decidir como será o design desses locais pode ser um desafio. Nesses casos, a profissional indica trabalhar um estilo atemporal, sem perder de vista conceitos como a modernidade e atualidade do projeto. Mesmo assim, cores ousadas podem ser usadas sem medo em locais específicos, como espaço teen e brinquedotecas. “Mas num salão, por exemplo, serão realizadas festas para as mais variadas ocasiões e idades, assim a decoração precisa ser neutra para compor com tudo.”

A empresária e designer de interiores Priscylla Pontes ressalta ainda que, no momento de decidir realizar qualquer projeto desse tipo, é importante a contratação de um profissional. ”O profissional adequado vai pensar o projeto como um todo, desde o piso até o mobiliário. ” Além disso, é preciso buscar alguém especializado, que está acostumado, familiarizado em projetos coorporativos e de comerciais. “É imprescindível evitar achar que qualquer loja ou profissional está apta a atender as necessidades dos condomínios, que são projetos e móveis que precisam ter outra durabilidade”, complementa.

De acordo com o diretor do Sindicondomínio-DF, José Nazareno Farias Martins, além da decoração das áreas de uso comum, quando o morador quer decorar o hall de entrada de seu apartamento, é necessário observar o que diz a convenção e o regimento interno. Caso não haja menção a isso nesses documentos, consulte os vizinhos do andar para que não haja reclamações futuras. “Saliento, que em muitos regimentos internos de condomínio, há referência a essa situação.”

Atenção: Nessas áreas, é importante lançar mão de materiais duráveis, tais como porcelanatos específicos para áreas externas e de uso comum, forro acústico para isolar o barulho e não incomodar quem mora perto dessas áreas, piso vinílicos com espessuras maiores, mobiliários que sejam de materiais de fácil de limpeza e conservação, entre outros.

Fonte: Walléria Carvalho

Confira alguns projetos: