Com o aumento no número de ocorrências, cuidados devem ser redobrados

Dentre tantos benefícios de se morar em condomínios verticais ou horizontais, um dos mais destacados sempre foi a segurança, mas infelizmente, ninguém está 100% seguro.

Os dados mais recentes sobre isso foram publicados em matéria do G1 e apontam que o número de roubos e furtos a condomínios, no estado de São Paulo, cresceu 56% neste ano, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Mesmo com investimentos em aparelhagem de segurança predial, muitos dos casos de assalto poderiam ser evitados mais facilmente porque na maioria dos roubos, os criminosos usam as velhas táticas de se passarem por moradores, entregadores de encomendas ou amigos dos condôminos.

Ainda nos deparamos com situações como a liberação de visitantes e prestadores de serviços sem a devida checagem de autorização do morador. Também é comum a falta de checagem por parte dos porteiros, das pessoas que estão no veículo autorizado a entrar no condomínio e sua placa, o que é errado, pois não se deve basear apenas pelo modelo e cor do carro, as quadrilhas estudam bem os locais que atacarão e podem muito bem conseguir veículos semelhantes aos dos moradores para terem acesso ao local.

Para saber mais: https://intertvweb.com.br/imoveis-e-condominios/assaltos-em-condominios/

 

Evento em Porto Alegre mostra como administradoras de condomínios podem triplicar eficiência de suas operações

A Superlógica, empresa que desenvolveu o software de gestão mais usado pelas administradoras de condomínios no país, promove, nesta quarta-feira, dia 26, em Porto Alegre, o Superlógica Next, evento que discute o futuro da administração condominial e apresenta as principais tendências para o segmento. Esta é a primeira vez que o evento acontece na capital gaúcha e a ideia é que, durante o dia de imersão, os palestrantes compartilhem algumas das principais ferramentas que uma administradora pode colocar em prática para ganhar eficiência em sua operação, com a promessa de triplicar resultados.

André Baldini, CEO da Superlógica, explica que a ideia do Next surgiu no ano passado, buscando atender a uma demanda crescente das administradoras por informações de qualidade. “Decidimos convidar profissionais conceituados para levar conhecimento de ponta às administradoras. O resultado foi tão positivo que resolvemos ampliar a iniciativa para este ano. Em Porto Alegre, apresentaremos dicas práticas para as administradoras se tornarem três vezes mais eficientes”, diz. Estão confirmadas para o evento sete palestras com profissionais especializados no segmento. Entre eles, está Samira Massouh, gerente de negócios do PJBank, que detalhará como descobrir quais são as métricas essenciais para monitorar as transformações necessárias para multiplicar os resultados. Janice Casara e Claudia Pellegrino, fundadoras do DNA Social, responderão a perguntas como: “Quem é de fato seu cliente e o que eles esperam de você? Como você pode ajudá-lo a conseguir alcançar seus objetivos e por que fazer isto impactará positivamente no caixa da sua administradora?”. O evento ainda mostrará como criar um time de alta performance que abrace as mudanças propostas, como fugir da guerra de preços através da precificação correta e por que é essencial implantar uma estratégia de marketing eficaz, entre outros temas.

Para saber mais: https://www.segs.com.br/seguros/136332-evento-em-porto-alegre-mostra-como-administradoras-de-condominios-podem-triplicar-eficiencia-de-suas-operacoes

 

Reflexos da crise na inadimplência

Problema comum em diversos setores, a inadimplência também afeta os condomínios e muitas vezes a situação se agrava com a crise econômica do país. Apesar de não haver números oficiais, muitos gestores afirmam sentir os efeitos das crises e precisam lidar com as consequências da falta de pagamentos.

Gestor condominial, Cristiano Albert Amorim relata que as inadimplências de seus clientes de modo geral aumentaram. “Os devedores que classificamos como ‘flutuantes’, com taxas pendentes até 30 dias após vencimento, aumentaram em alguns casos em 30%. Também houve crescimento no número de unidades ajuizadas e os gestores dos edifícios estão menos flexíveis quanto ao tempo em que as unidades podem ficar devendo, sendo admitido por uns síndicos até 60 dias e por outros no máximo 30 dias de atraso, após esse prazo grande parte de nossos clientes já ajuíza ações de cobrança”, relata.

Para o administrador Rodrigo Machado, a atual situação econômica influenciou na quantidade de devedores, porém na avaliação dele a inadimplência depende muito do poder aquisitivo dos moradores. “Estamos tendo os maiores índices de desemprego da história e o condomínio por ter um juro baixo e uma cobrança mais demorada, faz com que o cumprimento deste compromisso seja postergado, e venha em primeiro lugar o pagamento do cartão, o financiamento do apartamento, o supermercado, e outras despesas”, explica.
Segundo o gestor, para recuperar o crédito os síndicos costumam procurar escritórios de advocacia que fazem a cobrança extrajudicial e judicial ou as administradoras de condomínio que têm parcerias também com assessorias de cobrança. “Primeiro é feito um contato buscando identificar se de fato a fatura não foi paga, caso não tenha sido, é proposta uma negociação para pagamento com um novo vencimento, incluindo as devidas correções e os honorários de cobrança”, explica.

Para saber mais: http://condominiosc.com.br/jornal-dos-condominios/financas/3574-reflexos-da-crise-na-inadimplencia

 

Responsabilidade do condomínio

Estamos em pleno século 21 e rodeados de tecnologias, totalmente ‘conectados’. Quem não acompanha esse avanço acaba por ficar obsoleto e condomínio nessas condições só pode significar uma coisa: falta de segurança.

Hoje, a portaria remota é um dos métodos que garantem mais segurança nas áreas de moradias, assim como aos próprios moradores, mas muitos ainda possuem dúvidas sobre o serviço e poucos se atentam ao que chamamos de ‘link dedicado’. No meio de tantas pesquisas sobre o assunto, pouco se fala sobre ele, afinal as principais dúvidas não estão diretamente ligadas a esse ponto em específico. ‘Link dedicado’ não deve ficar sob domínio do condomínio.

Mas o fato é que, independentemente do tipo de serviço a ser realizado no condomínio, é preciso estar muito atento na hora das contratações aos mínimos detalhes. O link dedicado nada mais é do que aquilo que mantém toda a conectividade dos aparelhos, da portaria, dos alarmes, enfim, é a ‘internet’ disponível para o condomínio.

O link dedicado é espécie de banda larga disponível apenas para você, para o condomínio e aquele serviço, exclusivamente, sem o acesso de terceiros ou para outros fins.

Portando, é ele que realiza a ‘conversa’ de toda a segurança com a central de monitoramento da portaria. É muito comum nos depararmos com contratos onde a empresa prestadora de serviço diz que a responsabilidade pela criação e manutenção desse link é integralmente do condomínio. Além de ser absurdo, o síndico deve exigir que ele faça parte do serviço prestado.

Imagine que reparos na rede elétrica na rua ou até mesmo uma daquelas tempestades fortes acabam por derrubar a energia e o condomínio fica sem o seu ‘conector de informações’.

No mesmo dia, se não no mesmo instante, o síndico terá a enorme dor de cabeça de procurar alguma empresa que possa resolver o problema imediatamente – e sabemos que isso não é fácil no Brasil. Isso fragilizaria a segurança de todos, permitindo possíveis invasões, roubos e assaltos, ou até mesmo poderia impedir que os moradores entrem e saiam do condomínio.

Por isso, lembre-se sempre de exigir que o link dedicado esteja sob responsabilidade da empresa prestadora do serviço de portaria remota – isso deve constar no orçamento que foi apresentado –, e de verificar bem os pontos do contrato antes de fechar o negócio para ter a certeza de que não estará apenas passando a responsabilidade da segurança para si mesmo.

Para saber mais: https://www.dgabc.com.br/Noticia/2943402/responsabilidade-do-condominio

 

Saiba como se prevenir e evitar que o condomínio tenha prejuízo

Com casos de empresas administradoras que faliram ou fecharam suas portas, muitos condomínios perderam fundos de reserva, de obras, além de sua arrecadação mensal. Em alguns casos, houve dano também em não pagamentos de tributos devidos durante meses, deixando os condomínios com um rombo contábil a ser preenchido.

Em São Paulo, uma administradora na zona sul da capital fechou as portas, e deixou muitos clientes sem a sua arrecadação mensal. Foi o caso do síndico Fabio Nori, de um residencial no Ipiranga, que ficou sem um vultoso fundo de reserva – era o dinheiro todo para fazer a pintura da fachada. O síndico estava negociando com fornecedores quem ofereceria o melhor preço, já que o pagamento seria à vista.

Fabio conta que a empresa era parceira do condomínio há dez anos, e que sempre havia sido bem atendido. Mas alguns meses antes, a situação começou a mudar. As contas eram pagas com atraso. Fornecedores começam a reclamar pelos pagamentos não depositados. O síndico foi até a administradora e encontrou um cenário desolador: mais de 30 funcionários demitidos, e as economias do condomínio haviam sumido.

Outra cliente da mesma administradora, que preferiu não se identificar, contou que sentiu o clima mudar com um ano de antecedência – durante esse período, mais de nove gerentes atenderam a conta do condomínio. Por isso, acompanhava bem de perto a atuação da prestadora de serviços. Diferente de Fabio, seu condomínio não teve prejuízo financeiro, mas houve dificuldade para resgatar a documentação do residencial – os funcionários que estavam de posse dos papéis queriam mais um mês de contribuição para devolvê-los. A cliente conversou e obteve os documentos do local sem ter de pagar nada a mais por isso.

O SíndicoNet procurou, durante semanas, o proprietário em questão para dar a ele sua versão dos fatos, mas o mesmo não foi encontrado para comentar. O vice-presidente do Secovi-SP também não estava disponível para comentar o caso. A Aabic, por sua vez, ressaltou que a administradora em questão não pertencia ao quadro de filiados da instituição.

Houve também um caso de uma administradora em Porto Alegre. Mesmo se tratando de casos isolados, é importante saber acompanhar o trabalho dessa empresa que presta uma assessoria crucial para o condomínio. Afinal, uma companhia que tem saúde financeira hoje pode não se achar nas mesmas condições no futuro.

Para Saber mais: https://www.sindiconet.com.br/informese/falencia-da-administradora-administracao-administradoras-de-condominios